RESIDÊNCIA E OCUPAÇÃO

_DERIVA DODECAFÔNICA: Errar é Urbano SP Escola de Teatro

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PRÁTICAS DO CAMINHAR AUDIOTOUR INTERVENÇÃO E PERFORMANCE URBANA TEATRO PERFORMATIVO VIDEO-PERFORMANCE E INSTALAÇÃO RESIDÊNCIA E OCUPAÇÃO EXPOSIÇÃO OUTROS PROJETOS INTEGRANTES

Durante março e junho de 2014, o Coletivo iniciou o Grupo de estudos e experimentação em intervenção e performance urbana, “Deriva Dodecafônica: errar é urbano”, na Residência Dodecafônica na SP Escola de Teatro, reunindo pessoas interessadas em caminhar pela cidade como uma prática estética e política.

O grupo de estudos, que se formou durante a residência na SP Escola de Teatro, foi a primeira abordagem dodecafônica sobre o tema. A ideia era caminhar pelas ruas, realizar um mapeamento de uma área do centro da cidade, inscrevendo no cotidiano ações simples, que seriam planejadas e experimentadas no mesmo dia. Muitas vezes eram ações sutis ou relacionais, que envolviam outros passantes ou a mudança do estado corporal do performer, que assumia comportamentos não usuais para o contexto urbano.

No final do processo, foi feito um chamamento para uma performance duracional na qual diferentes ações seriam realizadas em uma jornada pelo centro de São Paulo. Um MAPA com seis pontos anunciados, juntamente com um índice onde constava o horário e os princípios operadores de cada ação, foi divulgado pela internet e distribuído para os passantes encontrados no centro de São Paulo naquela tarde. Toda e qualquer pessoa que se interessasse por integrar a ação poderia participar. As ações que compunham esse mapa buscavam fazer um convite ao ócio e à  improdutividade do jogo. Ao sair para a rua, tendo consciência de que seu tempo seria empregado em algo improdutivo - a experimentação de um jogo - cada participante criava para si um ato íntimo contra o embrutecimento. Negar a se comportar de modo esperado; recusar-se a ser 24 horas por dia produtivo; caminhar como forma de criar e não de ver paisagens; percorrer a cidade para promover encontros inesperados; entrar em contato com o outro e tornar-se o outro de alguém. Atos íntimos – estéticos, éticos, políticos – micropolíticas conectando e contaminando singularidades. Dessa experiência, surgiu a intervenção urbana ATOS ÍNTIMOS CONTRA O EMBRUTECIMENTO.